"Nous aimons la verité, nous aimons Dieu,

nous aimons tous les hommes." - Jacques Maritain

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Crônicas de um

tempo peculiar

Uma confissão

Eduardo Silva


Sei que talvez a geração mais nova não seja lá muito acostumada a ouvir as palavras ​“confissão” ou “confessionário” no sentido que aqui trago. No máximo podem achar que ​falo de algum quadro de reality show ou algo do gênero. Mas de início preciso ​esclarecer que não. Refiro-me a confessar pecados a um padre mesmo. Ainda há ​pessoas, digamos, peculiares, como eu, que se prestam a isso.

Ao longo da vida, vamos sempre sentindo necessidade de encontrar formas de fazer ​escoar certos excessos que vamos acumulando. Más escolhas, conflitos de ​relacionamentos, falas ditas sem reflexão (ou talvez com excesso de reflexão maldosa), ​pensamentos provindos sabe-se lá de que precipício da consciência, enfim, todo um ​arcabouço de resíduos a se descartar. Uns não estão muito preocupados em se desfazer ​desses badulaques. Outros despejam esses acúmulos na terapia. Os católicos insistem ​num método menos freudiano (ainda que não o desprezem de todo) e mais medieval ​(sem nada de pejorativo no termo): a tal da confissão.



Leia a crônica na íntegra na edição n. 3 clicando aqui.